Ria de Aveiro - Portugal
Dezembro 2008
Para ninguém é segredo das minhas raizes lusitanas
Esse entrever em dois pólos, nos quais vivo a minha vida
Num se encerram as lembranças de menina,
Da juventude que já lá vai a algum tempo
Sem por isso me deixar de sentir ainda criança
Na outra vereda do meio caminho percorrido
a faceta da mulher que luta dia a dia por precerbar suas raíces,
suas costumes, seus princípios, suas ensinanças.
Ano trás ano vai ao encontro das suas lembranças
sem esquecer dos que de braços abertos a esperam,
na esperança do retorno.
Mas quando se gesta uma família
apesar de que mil sonhos se tenham extinguido
sempre a um motivo para tornar ao lar.
Sentir as doces mãos de quem um dia tanto amor nos dedicou,
E que ainda hoje na sua falta de memória, sorri na nossa presença
Estendendo suas mãos para acariciar-nos o rosto.
Um homem que nos olha relembrando seu passado
para ver que dele tomamos,
que aprendemos do que com factos nos ensinou
forjando-nos mais humanos.
Essa janela entreaberta no Inverno
a espera dos que sem razoes aparentes
desejamos partilhar uma noite de natal.
Sorrisos, arrancados da memoria em historias ditas a mesa pelo Pai
Picardia com complacência no olhar da Mãe
E os olhares de irmandade no ter sido protagonista do transcorrer das historias.
Só sei que esse partilhar se façanha em esperança de um retorno
De encontrar ainda em pé os sonhos que junto de nós se agrupam
Para seguir sendo o que no passado fomos e que hoje qual sobreiro
Temos mais uns quantos junto a árvore de natal, junto a mesa.
Esse entrever em dois pólos, nos quais vivo a minha vida
Num se encerram as lembranças de menina,
Da juventude que já lá vai a algum tempo
Sem por isso me deixar de sentir ainda criança
Na outra vereda do meio caminho percorrido
a faceta da mulher que luta dia a dia por precerbar suas raíces,
suas costumes, seus princípios, suas ensinanças.
Ano trás ano vai ao encontro das suas lembranças
sem esquecer dos que de braços abertos a esperam,
na esperança do retorno.
Mas quando se gesta uma família
apesar de que mil sonhos se tenham extinguido
sempre a um motivo para tornar ao lar.
Sentir as doces mãos de quem um dia tanto amor nos dedicou,
E que ainda hoje na sua falta de memória, sorri na nossa presença
Estendendo suas mãos para acariciar-nos o rosto.
Um homem que nos olha relembrando seu passado
para ver que dele tomamos,
que aprendemos do que com factos nos ensinou
forjando-nos mais humanos.
Essa janela entreaberta no Inverno
a espera dos que sem razoes aparentes
desejamos partilhar uma noite de natal.
Sorrisos, arrancados da memoria em historias ditas a mesa pelo Pai
Picardia com complacência no olhar da Mãe
E os olhares de irmandade no ter sido protagonista do transcorrer das historias.
Só sei que esse partilhar se façanha em esperança de um retorno
De encontrar ainda em pé os sonhos que junto de nós se agrupam
Para seguir sendo o que no passado fomos e que hoje qual sobreiro
Temos mais uns quantos junto a árvore de natal, junto a mesa.