Cuando se é pequena, nem damos por ela.
Foram seus braços, que aconchegaram meu corpo
Foram suas mãos doces, que me encorajavam a nunca ter medo.
Foram suas insónias, que fizeram doce o meu sono
Foram seus olhos, que me viram como a mais bela das flores
de seu jardim.
E foram também eles que me corregiam, seus olhos falavam.
Foram suas palavras, que me ensinaram aquilo que hoje sou.
Foram seus ouvidos, que escutavam meus queixumes, minha dor,
minha desilusão.
Foi a sua sabedoria de vida, que me deu a frase certa para
me alentar a continuar.
Foi a mulher que não conhecendo o Amor de mãe, soube ser a
melhor.
Foram seus sonhos, que converteram os meus em reais.
Na velhice, alguns podem estar. Outros apenas distantes
vamos tendo noticias.
E quando a sorte sorri vimos ao encontro para abraçar e
desvanecer a imensa saudade.
Cortamos o elo que nos une e partimos, e Ela passa em
segundos, a estar ausente.
Ela passa a estar em segundo plano, apesar de eu continuar a
ocupar o mesmo espaço no seu coração.
Cuando somos pequenos nem damos por ela.
Um dia retornamos, muitas flores adornam o entorno, a dor
faz-se tormento, Vácio, ausência,
O tempo jamais preenchera a sua falta, a sua ausência.
E quando a vida nos vai retirando sonhos, projetos, é quando preguntamos se valeu a pena
a distância.
Ainda hoje, busco o seu encontro sem estar presente, ainda
hoje fecho os olhos e as memórias permanecem cheias de cor.
Ainda o aroma me envolve, e procuro os sabores com os quais
me mimava. Quanta imensidão a preencher. Quanta saudade.
Fui ao encontro dos meus sonhos, e hoje ela habita neles.
Mil melancolias, ainda hoje preciso de teus braços. Ainda hoje preciso de Tí
MAMA.