sábado, 12 de diciembre de 2015


Cuando se é pequena, nem damos por ela.
Foram seus braços, que aconchegaram meu corpo
Foram suas mãos doces, que me encorajavam a nunca ter medo.
Foram suas insónias, que fizeram doce o meu sono
Foram seus olhos, que me viram como a mais bela das flores de seu jardim.
E foram também eles que me corregiam, seus olhos falavam.
Foram suas palavras, que me ensinaram aquilo que hoje sou.
Foram seus ouvidos, que escutavam meus queixumes, minha dor, minha desilusão.
Foi a sua sabedoria de vida, que me deu a frase certa para me alentar a continuar.
Foi a mulher que não conhecendo o Amor de mãe, soube ser a melhor.
Foram seus sonhos, que converteram os meus em reais.
Na velhice, alguns podem estar. Outros apenas distantes vamos tendo noticias.
E quando a sorte sorri vimos ao encontro para abraçar e desvanecer a imensa saudade.
Cortamos o elo que nos une e partimos, e Ela passa em segundos, a estar ausente.
Ela passa a estar em segundo plano, apesar de eu continuar a ocupar o mesmo espaço no seu coração.
Cuando somos pequenos nem damos por ela.
Um dia retornamos, muitas flores adornam o entorno, a dor faz-se tormento, Vácio, ausência,
O tempo jamais preenchera a sua falta, a sua ausência.
E quando a vida nos vai retirando sonhos,  projetos, é quando preguntamos se valeu a pena a distância.
Ainda hoje, busco o seu encontro sem estar presente, ainda hoje fecho os olhos e as memórias permanecem cheias de cor.
Ainda o aroma me envolve, e procuro os sabores com os quais me mimava. Quanta imensidão a preencher. Quanta saudade.
Fui ao encontro dos meus sonhos, e hoje ela habita neles. Mil melancolias, ainda hoje preciso de teus braços. Ainda hoje preciso de Tí MAMA.

Renacer en el Ocaso...

Renaciendo en el Ocaso, es parte de una vida que necesitó plantearse… ¿Qué hago ahora con lo que tengo en mis manos?
Jamás diría, comenzar de nuevo o partir de la nada…Pues quien ha vivido 45 años, jamás puede partir del punto cero.
Cada persona que enfrenta una situación álgida en el recorrido de las sendas de su vida.
Siempre recomenzará, planteándose una nueva forma de ver y de vivirla, más nunca comenzará de nuevo.
Pues cada quien lleva en si las huellas que se fueron tatuando con el tiempo, sus recuerdos, sus fortalezas, sus debilidades, su aprendizaje, su entorno.
Para comenzar de nuevo, sería necesario nacer de nuevo. Y eso no es posible.
Porque renacer en el Ocaso y no en el alba… Porque es en el Ocaso dónde solemos aventarnos a los recuerdos, reposar el cansancio, meditar y contrapesar situaciones.
Así que dejaré el alba para iniciar mi trayecto en ese Universo llamado Vida.



María Lasalete Marques

Orgullosa de ser Venezolana